Um colega parou outro táxi para mim na rua e segui para a tal loja indicada para alugar as muletas. Preciso dizer que este motorista foi gentil comigo! Fui bem atendida na loja, preenchi um cadastro, aluguei por 30 dias o equipamento. Se precisar renovar, faço por depósito bancário e confirmo por telefone. Recebi as instruções de uso, dei uns passos dentro da loja e continuei minha odisséia, rumo à casa da minha amiga C., aonde fui almoçar.
Quando se prescreve qualquer adaptação a um paciente, faz-se um treino com ele do uso desse dispositivo. É importante verificar se o uso do objeto está contextualizado à realidade do cliente, se é uma necessidade ou uma demanda... Enfim, comento isso aqui, porque eu não tive um treino para usar as minhas muletas axilares e quando eu me deparei com a minha primeira barreira arquitetônica, não consegui dar uma resposta corporal imediata!
Chegando ao prédio, deparei-me com um degrau: e agora? Qual(is) do(s) pé(s) vai(ão) primeiro? Eu nunca havia prestado atenção nisso nas aulas e nem na marcha dos meus pacientes! Eu observava outras coisas, como a adequação do calçado. Enfim, consegui subir o degrau, mas descobri uma escada quase eterna de uns dez degraus que "eu nunca tinha visto", embora frequente a casa dessa amiga desde a época da faculdade. Ainda bem que ela veio me buscar no portão e demos a volta por uma rampa mais acessível.
C. me emprestou uma cadeirinha dobrável para o banho. E me ajudou a completar a última tarefa do dia: passar no banco. Como já havia passado das 16h, a corrente para encerrar as vagas do estacionamento já estavam posicionadas e não teve como minha amiga estacionar o carro corretamente. Desci do carro com as muletas e fui pedindo licença aos hippies que expõem suas peças de artesanato na rampa de acesso ao caixa eletrônico da agência. Entrei na fila, gentilmente as pessoas me cederam a preferência e fui fazer minhas operações bancárias. Saí da agência, pedi licença aos artesãos, novamente, e me deparei com degraus no início da rampa e várias irregularidades na calçada. Como é possível acessar o banco pela rampa com cadeira de rodas, sozinho?
Minha amiga me deixou em casa e foi ótimo nosso reencontro. Lembrei de quando ela começou a dirigir na época da faculdade: o pai dela ia no banco do passageiro e eu de carona. A Marginal Pinheiros parecia um monstro. Hoje, ela trabalha em outra cidade e vai a 120km/h na Rodovia dos Bandeirantes! Os desafios amadurecem!
Quando se prescreve qualquer adaptação a um paciente, faz-se um treino com ele do uso desse dispositivo. É importante verificar se o uso do objeto está contextualizado à realidade do cliente, se é uma necessidade ou uma demanda... Enfim, comento isso aqui, porque eu não tive um treino para usar as minhas muletas axilares e quando eu me deparei com a minha primeira barreira arquitetônica, não consegui dar uma resposta corporal imediata!
Chegando ao prédio, deparei-me com um degrau: e agora? Qual(is) do(s) pé(s) vai(ão) primeiro? Eu nunca havia prestado atenção nisso nas aulas e nem na marcha dos meus pacientes! Eu observava outras coisas, como a adequação do calçado. Enfim, consegui subir o degrau, mas descobri uma escada quase eterna de uns dez degraus que "eu nunca tinha visto", embora frequente a casa dessa amiga desde a época da faculdade. Ainda bem que ela veio me buscar no portão e demos a volta por uma rampa mais acessível.
C. me emprestou uma cadeirinha dobrável para o banho. E me ajudou a completar a última tarefa do dia: passar no banco. Como já havia passado das 16h, a corrente para encerrar as vagas do estacionamento já estavam posicionadas e não teve como minha amiga estacionar o carro corretamente. Desci do carro com as muletas e fui pedindo licença aos hippies que expõem suas peças de artesanato na rampa de acesso ao caixa eletrônico da agência. Entrei na fila, gentilmente as pessoas me cederam a preferência e fui fazer minhas operações bancárias. Saí da agência, pedi licença aos artesãos, novamente, e me deparei com degraus no início da rampa e várias irregularidades na calçada. Como é possível acessar o banco pela rampa com cadeira de rodas, sozinho?
Minha amiga me deixou em casa e foi ótimo nosso reencontro. Lembrei de quando ela começou a dirigir na época da faculdade: o pai dela ia no banco do passageiro e eu de carona. A Marginal Pinheiros parecia um monstro. Hoje, ela trabalha em outra cidade e vai a 120km/h na Rodovia dos Bandeirantes! Os desafios amadurecem!