segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meus dispositivos de auxílio à marcha: a aquisição

Um colega parou outro táxi para mim na rua e segui para a tal loja indicada para alugar as muletas. Preciso dizer que este motorista foi gentil comigo! Fui bem atendida na loja, preenchi um cadastro, aluguei por 30 dias o equipamento. Se precisar renovar, faço por depósito bancário e confirmo por telefone. Recebi as instruções de uso, dei uns passos dentro da loja e continuei minha odisséia, rumo à casa da minha amiga C., aonde fui almoçar.

Quando se prescreve qualquer adaptação a um paciente, faz-se um treino com ele do uso desse dispositivo. É importante verificar se o uso do objeto está contextualizado à realidade do cliente, se é uma necessidade ou uma demanda... Enfim, comento isso aqui, porque eu não tive um treino para usar as minhas muletas axilares e quando eu me deparei com a minha primeira barreira arquitetônica, não consegui dar uma resposta corporal imediata!
 

Chegando ao prédio, deparei-me com um degrau: e agora? Qual(is) do(s) pé(s) vai(ão) primeiro? Eu nunca havia prestado atenção nisso nas aulas e nem na marcha dos meus pacientes! Eu observava outras coisas, como a adequação do calçado. Enfim, consegui subir o degrau, mas descobri uma escada quase eterna de uns dez degraus que "eu nunca tinha visto", embora frequente a casa dessa amiga desde a época da faculdade. Ainda bem que ela veio me buscar no portão e demos a volta por uma rampa mais acessível.

C. me emprestou uma cadeirinha dobrável para o banho. E me ajudou a completar a última tarefa do dia: passar no banco. Como já havia passado das 16h, a corrente para encerrar as vagas do estacionamento já estavam posicionadas e não teve como minha amiga estacionar o carro corretamente. Desci do carro com as muletas e fui pedindo licença aos hippies que expõem suas peças de artesanato na rampa de acesso ao caixa eletrônico da agência. Entrei na fila, gentilmente as pessoas me cederam a preferência e fui fazer minhas operações bancárias. Saí da agência, pedi licença aos artesãos, novamente, e me deparei com degraus no início da rampa e várias irregularidades na calçada. Como é possível acessar o banco pela rampa  com cadeira de rodas, sozinho?

Minha amiga me deixou em casa e foi ótimo nosso reencontro. Lembrei de quando ela começou a dirigir na época da faculdade: o pai dela ia no banco do passageiro e eu de carona. A Marginal Pinheiros parecia um monstro. Hoje, ela trabalha em outra cidade e vai a 120km/h na Rodovia dos Bandeirantes! Os desafios amadurecem!

Pequenos prazeres cotidianos


Conversando com o N. outro dia, interrompemos para eu fazer a minha janta. "Mas você cozinha só pra si, tia? Fico pensando, quando eu morar sozinho, como vai ser..."

Comer bem é um prazer. Cozinhar é parte do autocuidado. Gosto de alimentos coloridos, variados, procuro equilibrar o cardápio, uso pouco sal, pouca gordura e tenho à disposição muitos temperinhos.

Não sou maníaca por dieta e nem me lembro de ficar "passando fome". Até os dez anos de idade, comia muito pouco. Os pratos cresceram e passei a comer feito "menino" (!). Depois de certa idade, descobrimos não precisar de tanto assim. Meu metabolismo é acelerado, procuro me alimentar a cada três horas, fracionando as porções. Quando vou fazer exercício físico intenso (ir ao TKD ou sair pra dançar), cuido do aporte energético: já tive hipoglicemia nos treinos. Agora estou atenta para não aumentar meu peso: além de sobrecarregar os "bracinhos de menina", diminuí muito as atividades físicas. Sou até disciplinada, não costumo comer na frente da TV ou do computador. Sento-me à mesa e me concentro no que estou incorporando. Mesmo porque, distraída, às vezes, engasgo.

Adoro um docinho, uma bobagenzinha!  Durante o aprimoramento profissional, ao perguntar a uma paciente se havia algo a ser feito por ela, não teve dúvidas: "Ah, moça, traz para mim aquela porção de pastelzinho de queijo?" Não tinha mais a nossa lucidez, estava acamada e com sonda nasoenteral há dois meses. Para cada pessoa, ela pedia uma coisa diferente. Partiu meu coração! Como é que se passa pastelzinho, feijoada ou chocolate pela sonda? Não passa! E não tem a mínima graça se não comer pela boca!

A refeição é um acontecimento cultural.  Adoro experimentar novos sabores, mas meus pequenos prazeres cotidianos são o café no final da tarde de sexta-feira com os colegas do trabalho na G4 (saudades de vocês, M., L., A. e F.!). Uma releitura do prazer do cafezinho depois do almoço com as aprimorandas ("As Surpreeendentes"!). E o suco com a turma do TKD depois do treino! Momentos sagrados, quase reservados na agenda, para a tertúlia descontraída e recarregar as energias. 


Ainda existem pratos marcantes, como o "macarrão de amiga" da K.. Uma receita desenvolvida a quatro mãos e dois corações, cuja degustação era entremeada de conversas sobre crises existenciais, projetos profissionais e conselhos amorosos.

"Não se leva bolo em aniversário"? Eu presenteio os amigos com o "bolo de chocolate da Catinha", minha "especialidade de amiga". Vendi muitas fornadas do colegial até um tempo depois da faculdade para custear inscrição de vestibular, xerox, bandejão, cinema e livros. Fica pronto em uma hora, rapidinho! Enquanto eu preparo, mentalizo coisas boas para o aniversariante e para quem vai compartilhar. Brinco com quem puxa papo comigo: aceito encomendas! Tem gente que liga mesmo!

Curto ficar sozinha em casa de dia e gosto de jantar acompanhada! Eis o sabor da autodescoberta!

Dez dias!


Precisei de coragem para começar a escrever este blog e está valendo a pena! Eu não imaginava o impacto que isso teria no meu processo criativo após uma ruptura do cotidiano e muito menos as trocas que eu potencializaria por essa via de comunicação!

Fiquei surpresa, por exemplo, com o presente de aniversário de dez dias, ontem. Foram 116 acessos num dia só! Até então, eram em média, 40 por dia...Para mim, iniciante nesse espaço tão democrático quanto aparentemente impessoal, era angustiante ver o reloginho dos acessos mudar e não ter comentários sobre o que eu escrevia! Eu tinha quase convicção de que as pessoas não gostavam do que liam: não tinha retorno da minha interação com elas! Até que capturei o "espírito da coisa" (tão etéreo quanto imaterial)!
 

Mas, afinal de contas, pra quem eu escrevo esse blog? Não podia faltar, claro, a perguntinha que nunca se cala na minha mente: "a serviço de quê?". De quem é o Diário de Bordo da Odisséia da Bota Branca? Alguém se interessa em ler esses textos todos? Por que publicar, se a maior parte das pessoas que acessa nem me conhece (acho que o divulguei para uns 15 amigos!)?
 

A fantasia rola solta! Ah, não tem comentários porque as pessoas começam a ler e param: acham que tem "cara de querido diário"? Assim o seja, se essa for a forma que a "argila das palavras" quiser assumir no dia! Eu a modelo não somente como eu quero, mas como ela deseja ser... Retiro os excessos de palavras, as redundâncias das bolhas de ar, delimito contornos, suavizo ou evidencio ângulos e tento concatenar com as pontas dos dedos as tramas de fios da imaginação, as cores dos sentimentos nos formatos da realidade e daí o texto adquire concretude, corpo, presença!

Lembro-me das palavras de uma Terapeuta Ocupacional da qual sou fã, a S.. Ela me disse uma vez que na nossa profissão, resgatamos a narrativa dos nossos pacientes. Existem histórias sem fatos e muitos fatos que juntos não constituem histórias. A costura dessas peças e a apropriação desse material é a construção da narrativa do sujeito, seu legado existencial.

Sou categórica:
 ESTE BLOG NÃO É A MINHA TERAPIA OCUPACIONAL! No entanto, tem-se mostrado um caminho para repensar muitas coisas. Difícil imaginar, antes disso, como seria desconstruir automatismos criados para sobreviver à correria do relógio de pulso e precisar me readequar a tudo isso, de fato. É incrível: quebrei só um osso, mas o corpo inteiro não responde bem se eu tenho que fazer alguma atividade em pé!  Fui resgatar recursos internos escondidos no fundo das gavetas emocionais por falta de uso, como fazer companhia para mim mesma. Não havia "tempo" para isso: eu tinha que trabalhar e cuidar dos outros! E o mais delicioso, desacelerar sem perder o tônus do interesse pela vida e o brilho da curiosidade nos olhos. Tenho reencontrado amigos que não via há tempos e encontrado novos aliados para outros projetos pós-alta!

Agradeço de coração por não estar sozinha nessa Odisséia! Nunca fui noveleira, mas adoro aquela chamada: "cenas dos próximos capítulos"!

Lentes "d-ver-gentes"


Piadinha infame da época de cursinho: por que míope não pode ir pro zoológico? R: porque usa lentes "di-ver-gentes"...

De tanto falar em sentir falta de "ver gentes", um amigo meu da faculdade passou aqui e me levou pra jantar (valeu A.!). Contei-lhe da odisséia da bota branca, compartilhamos impressões sobre a perícia médica (ele também precisou fazer uma vez) e filosofamos sobre a resiliência com que cada um encara interrupções impostas na vida.

No restaurante, havia mesas com grupos de faixas etárias diversas, conversas paralelas, risadas, a TV no alto, aromas que os pratos exalavam, o ambiente diferente. Tantos estímulos que eu queria absorver! Até precisei me concentrar para escolher o que comer... De uma coisa eu tinha certeza: para beber, o de sempre: chá gelado!

Conversamos sobre a influência do caminho profissional no entendimento/percepção de vida.. Temos praticamente a mesma grade curricular na graduação. Depois da formatura, alguns colegas permanecem na academia, outros atendem na clínica, ainda há os que fazem outra faculdade.Encontramo-nos e sentimos como se não houvesse interrupção no tempo. Porém, alguns, não os reconhecemos mais desse afastamento. Caminhos diversos?

Na noite anterior, o A.havia saído com os amigos e na turma havia uma jornalista. Num dado momento, começaram a discutir sobre a Origem das Espécies. A moça dizia não crer no Evolucionismo: não entendia como uma bactéria se transformava em vários bichos até chegar a um macaco e se transformar finalmente em ser humano. Imagino que a bióloga do grupo tenha ficado "arrepiada" com a colocação. Notando o equívoco ocorrer por falta de profundidade de conhecimento do tema e não pela falta de cultura, meu amigo interveio. Sintetizando, disse que Evolucionismo e Criacionismo eram duas maneiras diferentes de compreender a Origem das Espécies e que não deveriam ser comparadas entre si. São teorias coexistentes, cujas raízes filosóficas são distintas, duas opiniões diferentes sobre o mesmo assunto. Por isso (palavra de cientista), não se diz se acredita ou não em Evolucionismo. Crer tem a ver com fé. Acompanhando o raciocínio, fechei minha "gestalt" com ele: essas teorias tratam de questões primordias do ser humano ("De onde viemos?" e "Para onde vamos?"). Nossa maneira de ver o mundo depende do ponto de partida da observação. Ele completou, quando um assunto não é do nosso domínio, corremos o risco de nos enveredarmos por caminhos divergentes, às vezes, equivocados. Meu amigo vai emprestar um livro pra nova colega!

Fiz bom uso das minhas lentes "d-ver-gentes", convergi-me na sensação de pertença cultural, comunguei num espaço coletivo, afetei-me pelo clima, conversei perto delas! Viva a potência da diversidade! E, naqueles minutinhos antes de fechar os olhos, grata pela experiência, lembrei-me de Rubem Alves:

"O que é necessário compreender é que ninguém tem a verdade. Nós só damos palpites.
No momento em que os indivíduos compreenderem que suas verdades não passam de palpites, eles ficam mais tolerantes. 
E é gostoso conversar mansamente, cada um ouvindo honestamente o que os outros tem a dizer".

Catatarsos...


Na segunda, passei no retorno com o ortopedista para ver a situação sob a bota branca. Os ossos estão no lugar e a fratura ainda não consolidou. Ainda sem calo ósseo, vou ficar mais 15 dias de bota. Não precisei trocar o gesso. Como retornar ao trabalho em 28 dias é precoce e, ainda, depois, precisarei de sessões de fisioterapia, deverei renovar a licença de saúde e passar novamente pela perícia médica. Se por um lado, fiquei contente que todo meu cuidado manteve os ossos no lugar, fiquei triste com a notícia da prorrogação. Achei que já fosse devolver as muletas na loja, na semana seguinte. Porém, sabendo da real situação, consigo me organizar com os compromissos!

No início da odisséia, recebi a notícia da fratura do dedo mindinho do pé incrédula. Primeiro, porque eu entrei andando pelo hospital e fiz toda a via crúcis lá dentro a pé. Segundo: o dedo referido não doía (eu sabia que dedo quebrado dói) e a dor e o inchaço eram mais perto da planta do pé. Terceiro, por não entender o tamanho da bota branca que foi prescrita. Pra que tanto escarcéu por um dedinho de pé quebrado que nem precisou ser reduzido (colocado de volta no lugar) ? O da minha amiga ficou dependurado na sandália, reduziu  e foi imobilizado, "grudado" no dedo do lado com uma tala, fita adesiva e um pouco de atadura. Ela nem pôs gesso!

Dois dias depois, fui buscar o resultado do exame no PS. Embora não seja boa "leitora" de radiografias, curiosa, fui procurar a avaria: não enxergava na imagem! Acompanhei o trajeto do artelho e encontrei a fratura: no metatarso! Aí, as coisas fizeram sentido e eu me acalmei! Pude dizer às pessoas o que havia acontecido.

Mandei um e-mail a um amigo, professor de inglês (com sua licença poética, A.!) e contei da fratura no quinto metatarso do pé direito. Entendeu a localização, mas para ele, leigo, metatarso remetia a uma incógnita. Existiriam também o "protarso" e o "anatarso"?

Respondi: então, eu quebrei o osso da lateral do pé direito. Mais fácil entender assim, né? Mas adorei o "protarso" e o "anatarso"! Ainda ousaria em falar de "mesotarso" e "catatarso" (esse último ficou cacofônico! Soa bem como recolher algo caindo aos pedaços... Talvez só assim justifique usar uma bota branca desse tamanho e desse peso para conter a mobilidade desse "tar" de Tarso).

Aliterações atonais à parte, adoro a nossa Língua Portuguesa. Confesso ainda escrever pelo acordo gramatical antigo. Tenho na área de trabalho do computador um arquivo em PFD bem descritivo do novo. Estou, porém, "engessada" como a minha bota branca. Vou me permitir ser um pouco conservadora, como o método de tratamento a que me submeto para fixar os ossos (o que não é tratado por meio cirúrgico é denominado conservador): foi trabalhoso aprender a gramática do outro jeito, preciso de um tempo para assimilar as novas regras. E ao final da licença, eu hei de ter me livrado dos dois gessos!

Clarice fala comigo, sempre!


Clarice Lispector dispensa maiores apresentações...


A lucidez perigosa


Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.


Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
- já me aconteceu antes.


Pois sei que
 
- em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade -
essa clareza de realidade
é um risco.


Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve
para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.

domingo, 8 de maio de 2011

Movie it!

Ontem cedo passei em perícia médica por afastamento do trabalho. A recepcionista me surpreendeu na triagem: "Você veio sozinha de novo?",a que respondi: "Pois é, vim com o motorista do táxi e com o povo do metrô me segurando para eu não cair, antes de desembarcar!" e ela riu. Chamou o segurança para abrir o portãozinho ao lado da recepção, de maneira que eu não precisasse atravessar a catraca pulando em um pé só. O segurança se aproximou de mim: "Sem correr, mocinha, sem correr!". Agradeci o desejo de bom dia. Havia dois lances de rampa para subir.Ofereceram-me ajuda no caminho, mas eu tinha que vencer a gravidade e o peso do meu próprio corpo!

Entreguei a ficha no balcão e me sentei para aguardar instruções. De certa maneira estava motivada pela boa recepção ao serviço, mas, de repente, foi como se as lentes mudassem. Passei a ter uma visão quase acinzentada: pessoas cabisbaixas, com expressões tristes, preocupadas, indiferentes ou até tentando se distrair com o noticiário que passava na televisão acima de suas cabeças. Levei um susto, eu estava em outro clima? Sei, não estava numa festa, mas também não estava no meu velório: eu também ia passar pela perícia médica. Eu me sentia muito viva! Meu coração estava disparado por ter chegado até ali! Deveria deixar o incentivo recebido para subir as rampas no final dela?
Na minha avaliação, o médico não encontrava uma terminologia técnica para pé quebrado engessado: sugeri "imobilização de fratura", a qual foi prontamente aceita. Guardei o meu laudo na agenda, coloquei a mochila nas costas e voltei para enfrentar a rampa, mais tranquila. Cheguei ofegante ao térreo, respirei fundo e decidi para onde ir. Voltei para casa com o sr. W., mesmo motorista de táxi que me trouxe no dia em que eu fui marcar a perícia, boa coincidência!

Cheguei do cinema há pouco... aliviada por assistir ao movimento no shopping a caminho da minha nutrição cultural: eu precisava ver gente aparentemente mais saudável! Fiquei pensando: não queria ter como última lembrança de ver gente a visão daquelas pessoas ensimesmadas, macambúzias e com cara de doente... Quando se passa muito tempo isolado, faz falta o contato humano, sabe? Uma coisa é a reclusão voluntária, outra é quando se deseja sair mais vezes e não se consegue tanto. O bom da minha condição é que ela não é para sempre! Isso é menos aflitivo... Ainda posso me comunicar por vias virtuais, tenho quatro linhas telefônicas (!), interlocutores de diversas maneiras e meus amigos estão sempre presentes de uma maneira ou de outra.

Se por um lado eu não poderei acampar como desejava neste feriado prolongado, poderei encontrar amigos que não vejo há tempos por falta de tempo, que também não vão viajar! E outros, que decidiram viajar de última hora, "adiantaram" a visita do fim de semana. A vida é alternada por pausa e movimento... mas isso é cena para outro capítulo!